obito
No ano 2000, registaram-se em Portugal 105 813
óbitos.
A maioria dos óbitos resultaram, como vem
sucedendo nos últimos vinte anos, dos dois
seguintes grupos de causas de morte:
- doenças do aparelho circulatório (doenças
cárdio-vasculares), que continuam a permanecer
como a primeira grande causa de morte
em Portugal – 40 994 óbitos (39% do total); e
- - tumores malignos, responsáveis por 21 461
óbitos (20% do total).
Efectivamente, estes dois grupos perfazem 62 455
óbitos em 2000 (59%).
Em 1960, estes dois grupos representavam 35% do
total de causas de morte.
Em 1990, já se verificava um peso bastante mais
elevado destes dois grupos face ao total dos óbitos
(62%, face a 58% em 1980 e 42% em 1970).
Na década de 90, assistiu-se a uma tendência
decrescente nos óbitos motivados por doenças
cárdio-vasculares e a uma tendência crescente nos
óbitos devidos a tumores malignos.
No último quinquénio (1996-2000), registou-se essa
mesma tendência, com um decréscimo superior a
8% no número de óbitos provocados por doenças
do aparelho circulatório (44 686 óbitos em 1996) e
um acréscimo de cerca de 6% no número de óbitos
por tumores malignos (20 332 em 1996).
Óbitos por doenças do aparelho circulatório
e por tumores malignos
Unidade: n.º
0
5 000
10 000
15 000
20 000
25 000
30 000
35 000
40 000
45 000
50 000
1960 1970 1980 1990 1996 1997 1998 1999 2000
Doenças do aparelho
circulatório
Tumores malignos
Em 2000, mais de 54% dos óbitos motivados por
doenças do aparelho circulatório ocorreram com
indivíduos do sexo feminino, enquanto mais de 59%
dos óbitos por tumores malignos respeitaram a
indivíduos do sexo masculino.
Foram registados, em 2000, 4769 óbitos por
acidentes, outras lesões e envenenamentos,
genericamente definidos como causas de morte
externas (4,5% do total de óbitos) – 5022 em 1999.
Cerca de 73% dos óbitos por causas externas em
2000 reportaram-se a indivíduos do sexo masculino
(3467 óbitos).